Neste sábado 15/03/2014 os veteranos do Atlântida FC entraram em ação novamente, desta vez contra a organizada e compacta equipe de Paraíso. Logo nos primeiros lances a equipe adversária mostrou sua organização aproveitando dois contra-ataques abrindo 2x0 no placar. O Atlântida parecia não ter força para reagir com um meio-campo disperso apostando muito na velocidade de seu atacante Lucianinho, que esteve muito isolado no início da partida. Pressionado pelos maus resultados (3 jogos em casa com uma derrota uma vitória e um empate) e por não conseguir dar um padrão de jogo e regularidade à equipe, o treinador Márcio Bola promoveu algumas mexidas na metade do primeiro tempo que surtiram efeito. O ingresso de Roliço deu consistência à cabeça da área, Edi colaborou com sua experiência no miolo da zaga enquanto que André dinamizou o meio dando mais criatividade ao setor. Durante a segunda metade do primeiro tempo o Atlântida se impôs criando situações e pressionando um adversário que já demonstrava sinais de cansaço, até que em um lance de escapada André arrancou da intermediária e lançou Lucianinho que invadiu a grande área e com muita tranqüilidade colocou no canto do goleiro 2x1. A partir daí o jogo ganhou novos ares, o Atlântida, antes apático, passou a dominar a partida, no entanto tal domínio não resultou em mais gols no primeiro tempo.
Começa o segundo tempo e o Atlântida tem uma baixa importante, André sente uma fisgada (as más línguas falam em cusite, mas ele tem moral como guerreiro do Atlântida) com isso o início da segunda etapa teve a repetição da dupla Miltinho (4 segundos) e Nilmar com a responsabilidade de pifar os aplicados Ci e Cabelo bem como o incansável Lucianinho. O domínio é evidente, os veteranos de Paraíso apresentam um forte desgaste na etapa final, entre rusgas e disputas mais ríspidas Vini (quem diria que sentiríamos saudades do Nunes) inicia o lance do gol de empate, ele acerta um passe, depois de alguns minutos Edi espirra o taco que sobra para Xandeco, este encontra Lucianinho na área que se livra da marcação e desloca o goleiro 2x2. Com o empate conquistado o Atlântida ganha tranqüilidade e evolui com naturalidade para frente, Paulo teria a bola do jogo se o árbitro não assinalasse um impedimento inexistente. Diante das circunstâncias do jogo o empate foi comemorado, bem como as ausências de Nunes e Mano que sem dúvidas colaboraram com a reação da equipe. No vestiário o clima era de descontração, depois de um placar adverso uma reação redentora, o clima estava tão descontraído que teve até troca de cuecas na hora do banho, mas isso é uma história mais íntima que não cabe aqui entrar em detalhes.
O Atlântida teve:
Xandy: precisa proteger-se de seu balão, qualquer dia a bola vai atingir sua cabeça, sem culpa nos gols.
Xandeco: sempre dinâmico apoiou, marcou deu assistência.
Darlan: meio perdido no começo, foi ajudado pelo cansaço dos adversários no segundo tempo.
Alemão: tentou chutar para um lado e a bola foi para outro, não comprometeu.
Gigio: apoiou pouco, pode ser mais agressivo.
Fabiano: cão de guarda da zaga dinâmico e participativo, no segundo tempo se aventurou no ataque.
Paulo: pecou no detalhe, na hora do arremate, no acabamento da jogada.
Miltinho: toque de cadência no meio, um belo chute no primeiro tempo, as vezes a bola está viva pra ele.
Nilmar: prejudicado pelo esquema carece de mais suporte para desenvolver sua potencialidade, uma cobrança de falta muito perigosa.
Cabelo: tenta, tenta, tenta.
Lucianinho: dois gols e muitas jogadas de perigo esteve sempre incomodando a zaga o goleiro e quem estivesse pela frente, mesmo perdendo um gol feito no primeiro tempo foi o Cara da partida.
Dema: conhece o ofício, o lado esquerdo é seu lugar, deu boa continuidade as jogadas.
Vini: lembramos muito do Nunes quando entrou.
André: assistência para gol e rusga com a arbitragem, foi encaminhado para o Departamento Médico.
Ci: participou pouco da partida, está sentindo o início de temporada.
Roliço: sempre seguro, mas a pouca movimentação dificulta o contra-ataque.
Edi: sua experiência agrega muito ao setor defensivo, participou do segundo gol.
Seu Jardo: trabalhou bem a pressão na arbitragem, até considerou usar seu braço depois de muitos anos, peça essencial ao Atlântida FC.
Escrito por Nilmar
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