FALTOU BOLA NA REDE

Em tarde de muitos erros nas finalizações o Atlântida, por escore mínimo, acaba sendo derrotado nos Campos de Cima da Serra.

As belas paisagens da Serra Gaúcha foram um alento durante a viagem que tinha como destino o município de Cambará do Sul, onde neste sábado (11/10/2014) os veteranos do Atlântida enfrentaram a equipe do Real Santana.

Embalados por duas vitórias maiúsculas (Progresso e União Tramandaí) os visitantes sabiam que para seguir vencendo deveriam superar uma adversidade pouco presente nos jogos desse ano: a altitude. De acordo com o site da prefeitura do município são 980 metros acima do nível do mar. Mas, definitivamente, a derrota não passa pela altitude dos Campos de Cima da Serra.

Interrompemos nossa crônica para informar: gol da Chapecoense.

Antes do jogo sempre temos a palavrinha do presidente e a preleção do Treinador Márcio Bola:

Com as instruções obtidas na preleção os atletas do Atlântida foram para o jogo com a faca nos dentes e puderam confirmar já nos primeiros lances que o Real Santana colocava em campo um Sub-17, aliás, é importante destacar que daqui a 15 anos a equipe de Cambará do Sul terá um baita time de veteranos. Entretanto a juventude dos donos da casa não refletiu em superioridade no jogo. Quem tinha a posse de bola, quem dominava o meio de campo e, principalmente, quem criava chances de gol era o Atlântida. Os visitantes rondaram a meta do Real Santana durante todo o primeiro tempo, mas não conseguiram balançar as redes adversárias. E no futebol todo mundo sabe como é que é: quem não faz... Em um lance totalmente acidental o atleta do Real Santana tenta cruzar, a bola desvia em Gigio e encobre Bracinho de Dinossauro que fica absolutamente vendido no lance, 1x0. Mesmo depois do gol a tônica do jogo continuou a mesma até o fim do primeiro tempo, Atlântida dominando, mas não sendo eficaz nas conclusões.

Interrompemos nossa crônica para informar: mais um gol da Chapecoense.

Os atletas do Atlântida vão para o intervalo sabendo da injustiça do placar, mas que também seria preciso caprichar mais no acabamento das jogadas. Com muitos desfalques o Treinador Márcio não tem muito o que fazer, a não ser animar o time para buscar superação e marcar os gols. O segundo tempo começa e o Atlântida não apresenta a mesma fluência de jogo nos primeiros minutos, acaba apressando algumas jogadas o que aumenta a probabilidade de erro. Interrompemos nossa crônica para informar: mais um gol da Chapecoense. Contudo, a partir dos 15 minutos da segunda etapa o time se ajeita e começa a ameaçar o Real Santana que neste momento posta 6 atletas na frente da sua área e deixa 4 guris explorando os contra-ataques com muita velocidade. Na ânsia pelo gol de empate os visitantes abrem espaços e inevitavelmente os contra-ataques do Real Santana são perigosíssimos, no mínimo dois são chances reais de gol. Enquanto isso o Atlântida martela, martela, martela... Em uma dessas marteladas André encontra Lucianinho dentro da área que dá um toque pra tirar o goleiro, este, já deitado, se estica e consegue pegar a bola pelo “rabo”, evitando o gol do Atlântida. O jogo caminha para o fim, as forças do Atlântida já estão se esvaindo e com o apito final do árbitro se tem a certeza que não era a tarde dos goleadores do Atlântida.

O placar magrinho e melancólico (1x0) carimbou a sétima derrota do Atlântida na temporada.

A Palavra do Treinador:

Aqui no Blog do Atlântida o Craque do Jogo dá entrevista, fala aí Kaleco:

Cotação:

Roliço (Bracinho de Dino): Sua estatura não permitiu evitar o gol, mas fez duas ótimas defesas e teve boas intervenções durante o jogo, inclusive foi muito bem na reposição de bola.

Xandeco: Voluntarioso e versátil como sempre, jogou muito bem, ocupando os espaços, marcando e indo a frente.

Gigio: Teve boa atuação, antecipou algumas jogadas, muitas vezes obtendo vitória pessoal sobre os rápidos atacantes, precisa melhorar na bola aérea.

Alexandre Patrola: Mas que estréia! Dando consistência ao sistema defensivo da equipe apresentou ótimas credenciais, não fosse o veto do presidente ou do treinador (eles ainda não se entenderam) teria sido eleito disparado o melhor em campo.

Cabelo: Bons passes, boa movimentação, tem espírito solidário para contribuir dentro de campo quando mais se precisa.

Kaleco: O Craque Budweiser deu cadência ao setor de meio campo, foi bem na contenção e na saída de bola, desfilou um futebol clássico e elegante.

André: Muito voluntarioso atuou em várias posições e, diga-se de passagem, bem em todas, faltou o gol para coroar sua atuação.

Paulo: Combativo no meio, acertou mais passes do que semana passada, no segundo tempo se virou para conter os rápidos contra-ataques do Real Santana, boa atuação.

Nilmar: Teve algumas dificuldades no jogo, foi muito mal nas tentativas de arremate, mas com bom passe deu sequência às jogadas.

Ci: Pouco apareceu na partida, quando é acionado precisa definir a jogada.

Lucianinho: Até quando joga abaixo do seu potencial faz gol e quando não faz o time sofre. Muito bem vigiado pelos marcadores não conseguiu desempenhar seu futebol, mesmo assim a maioria das jogadas de ataque passaram por seus pés.

Jaime Amaral (Café): Com seu joelho bichado foi para o jogo para ajudar, e conseguiu. Diante da situação deu bons passes e bom prosseguimento às jogadas.

Alemão: Voltando de lesão ainda está com muito receio de bater na bola e de disputar as jogadas, entrou no ataque e teve 3 ótimas chances para marcar, desconfio que ele não faz gol nem no PlayStation, mas vamos dar o desconto da lesão e também torcer para que fique 100% logo.

Treinador Márcio Bola: Derrota sempre liga a luz de alerta, mas com a atuação da equipe não tem muitos motivos para preocupações, fiquei sabendo que já está com todos os DVDs do adversário do próximo sábado, como é clássico a mobilização é bem maior.

Eleição Craque do jogo:

Kaleco 4 votos

André 3 votos

Xandeco 3 votos

Roliço 2 votos

Gigio 1 voto

Paulo 1 voto

Nesta jornada nos acompanharam: Seu Demar, Miltinho e Mano. Também contamos com a audiência qualificada de Mirian (Senhora Cabelo), Simone (Senhora Lucianinho), Natália (Senhora Alemão) e Senhora Xandeco juntamente com seu filho que não consegui descobrir os nomes.

Pare, reflita e pense...

Enquanto você lia a crônica, mais um gol da Chapecoense!

Forte abraço!

Por Nilmar Oliveira