Vitória suada contra 12

Em jogo muito disputado o Atlântida arranca vitória no fim e garante o 100% na temporada

“Meu coração bate forte

Litoral norte do Sul

Praias de areia douradas

Cidade encantada,

Do céu mais azul.”

Era uma ensolarada tarde de sábado (07/03/2015) de céu mais que azul, onde o forte vento praiano dera espaço a uma leve brisa, o relvado estava em bom estado, enfim. Estava tudo caminhando para uma bela tarde de clássico local entre Xangri-Lá e Atlântida FC.

A semana foi marcada por muita expectativa para o clássico, os treinadores fecharam os treinos, muitas reuniões, especulações dos times que seriam escalados e até certa rivalidade motivada pela mudança de treinador nas duas equipes.              
          Mas antes de a bola rolar tem os recados e a preleção que você confere com exclusividade aqui no Blog do Atlântida:

E como prometia, o jogo não deixou a desejar, apesar da infeliz tarde do árbitro da partida. O treinador Márcio Bola optou por repetir o time do meio para frente e fez mudanças pontuais na defesa. Apesar do aparente entrosamento, o meio campo do Atlântida não retinha a bola cedendo o domínio da posse de bola a equipe do Xangri-Lá pelos primeiros 15 minutos de jogo, esse domínio praticamente não resultou em nenhuma chance de gol.

Após se achar em campo o Atlântida igualou as ações passou a ter a posse de bola neutralizando as principais peças do adversário. Assim o jogo tornou-se mais aberto, aparecendo chances de gol para os dois lados.

Foi aí que apareceu o 12º elemento – o árbitro – após uma tentativa de lançamento de Lucianinho a bola sobra para Nilmar livre dentro da área que desloca o goleiro, porém o 12º elemento alega posição irregular e anula o gol do Atlântida. Logo depois André finaliza de fora da área o goleiro bate roupa e a bola sobra pra Luciano que faz o gol, mas novamente o 12º elemento anula erradamente o gol. Além de muitas faltas criadas pelo árbitro favorecendo a equipe da casa, no fim do primeiro tempo Nilmar cruza da esquerda para André, este enquadra o corpo para cabecear e abrir o placar para o Atlântida, enquanto a bola viaja ele é atropelado pelo defensor, pênalti claro, de concurso, escandaloso, vergonhoso... Além de não marcar o pênalti o árbitro ainda “expulsa” Nilmar por reclamação.

Após muito bate boca com a arbitragem e a expulsão de Nilmar o Atlântida desconcentrou-se na partida cedendo faltas perigosas próximas a área do belo goleiro Zé que acabou não resultando em nada. Nos últimos lances do primeiro tempo um escanteio batido de forma traiçoeira resultou na falha do goleiro Zé e em uma chance desperdiçada pelo Xangri-Lá.

Na segunda etapa os times voltaram modificados e o jogo ficou mais aberto. O treinador do Atlântida teve a infeliz ideia de escalar o meio-atacante (meio mesmo) Mano, todas bolas que lhe chegavam não tinham continuidade. Deve ser problema com a preparação física, que já passa a ser questionada no clube.

Com os erros das equipes aumentaram as chances de gol, o goleiro Xandy mostrou que valeu a pena encurtar as férias e a viagem de 400 km em 2,5 horas e acabou por salvar a equipe do Atlântida por três oportunidades. Enquanto o ataque se arrastava a defesa tinha uma atuação de quase heroísmo. Num lance isolado de ataque Mano recebe livre dentro da área, pensa, pensa, pensa, dribla pra direita, dribla pra esquerda e não faz a assistência para André que certamente resultaria em gol.

Com as deficiências no ataque do Atlântida e a segurança da defesa o jogo se arrastava para um enfadonho 0 x 0, foi quando aos 43 minutos da etapa final num desequilíbrio da defesa do Xangri-Lá, Paulo achou André que rolou para Kaleco próximo a área que dominou e com muita calma e categoria tirou do goleiro e colocou no canto esquerdo do goleiro derrubando o barraco do Xangri-Lá. Foi o suficiente para manter os 100% de aproveitamento no ano do Atlântida.

Atlântida FC foi a campo com: Zé (Xandy); Xandeco, Alemão Rosca (Edinaldo), Roliço (Henrique) e Giovane (Cabelo); Kaleco, Fabiano, Paulo Bigode (Carlos) e Nilmar (Mano); Lucianinho e André. Treinador Márcio Bola.

Arbitragem: Bracinho

Gol: Kaleco 88’ ou 43’ do segundo tempo.

Cartões amarelo: Nilmar

Cartões vermelho: Nilmar

Público: Café, Seu Jardo, Seu Demar, Maninho, Bebinha, os filhos do Xandeco e mais uns 20 na tela.

Renda: R$ 0,00

A Palavra do Treinador:

          Aqui no Blog do Atlântida o Craque do jogo dá entrevista, fala aí Kaleco:

          Cotações:

Zé: Ainda sente a falta de ritmo, mas impõe respeito aos adversários.

Xandy: Boas defesas, mas alguns sustos na saída de bola, tava desgastado da longa viagem.

Xandeco: Foi a saída segura pela direita.

Alemão Rosca: Melhor partida do ano, muito seguro na primeira etapa.

Edinaldo: Chegou meio ao jogo e parecia desatento, abriu a Roscas Edinad’is.

Roliço: Seguro na primeira metade do primeiro tempo depois precisou da bombinha de nicotina.

Henrique: Como toda defesa foi bem e ganhando entrosamento com o restante da equipe será um bom reforço.

Giovane: Tomou conta na parte defensiva da lateral esquerda, precisa apoiar mais.

Cabelo: Fez uma falta providencial na entrada da área que salvou o time.

Kaleco: Depois do puxão de orelhas do treinador passou a guardar posição e acabou fazendo o gol numa escapada.

Fabiano: Sempre forte no meio campo, hoje não levou as ferramentas.

Paulo Bigode: Cansou logo no início devido a uma indisposição respiratória.

Carlos: Deu fluidez ao meio campo enquanto tinha fôlego.

Nilmar: Ainda sente a lesão da semana passada, pode render mais.

Luciano: Não teve uma boa apresentação e acabou saindo irritado com a substituição.

André: Algumas finalizações importantes e a assistência pro gol.

Mano: Foi o Mano de sempre, já fechou a janela de transferência interplanetária?

Treinador Márcio Bola: Foi coerente nas escolhas, porém tentou censurar a imprensa na palestra pré-jogo.

Eleição melhor em campo:

Kaleco: 13 votos

Xandeco: 4 votos

Henrique: 2 votos

Xandy: 1 voto

Alemão: 1 voto

Cabelo: 1 voto

Por Zé Alfredo