Em jogo sofrível marcado por pixotadas, a equipe do Atlântida arranca a fórceps a primeira vitória da temporada.
Neste
sábado (05/03/2016) os obstinados atletas do Atlântida rumaram em direção a
Torres, mais precisamente na localidade de Campo Bonito, às margens da BR-101,
para enfrentar a forte equipe do Kangibrina. O principal objetivo do time era
conquistar a primeira vitória do ano, mas também seria importante apresentar
uma atuação consistente para apagar a má impressão deixada na estreia, onde o
time foi apenas regular, conquistando o empate nos últimos minutos de jogo.
A
bola rola e a maior dificuldade quem enfrenta é o público presente, desde os
primeiros minutos a bola é maltratada a tal ponto que assistir ao jogo se torna
exercício de penitência, ainda bem que estamos na quaresma. São passes errados,
lançamentos equivocados, entre outros exemplos de deficiência técnica por parte
de ambas as equipes. Não fica difícil prever que o primeiro tempo termina com
um 0x0 de doer, onde a equipe visitante teve na figura do goleiro Zé um
destaque, praticando no mínimo duas grandes defesas em jogadas que o sistema
defensivo do Atlântida falhou, sendo responsável pela manutenção do placar
fechado.
O
segundo tempo começa e o público presente continua sofrendo que nem joelho de
freira na semana santa. As orientações e conversas do intervalo não surtem
efeito e o jogo continua mais feio que indigestão de torresmo. As jogadas de
perigo são raras, e assim como no primeiro tempo, só acontecem por conta de
falhas grotescas. E é justamente em uma dessas falhas que sai o primeiro gol do
jogo. Agostinho recebe na meia-direita e dá uma piumbada pra área buscando
Lucianinho, mas o lançamento sai fraco e fica a feição para o zagueiro afastar
o perigo, este empola o peito, ergue a cabeça, mira e quando a bola chega ele
testa firme para fazer o gol contra mais bizarro que eu já presenciei, a
perplexidade toma conta do semblante de todos, mas bola na rede é gol, 0x1. O
jogo segue e não demora muito para o Atlântida “retribuir a gentileza”.
Escanteio para o Kangibrina, cobrança na primeira trave, Alemão soberano tenta
afastar de cabeça, mas só consegue raspar, a bola ainda desvia em Alex Dobler e
na trave antes de invadir o gol defendido por Zé que nada pode fazer, é o
empate dos donos da casa, 1x1. Jogo ruim fica mais comprido que suspiro em
velório, o tempo não passa e o jogo é morno até que em mais um lance casual
Xandeco recebe de Zé e dá um balão pra frente, André tromba com zagueiro o que
faz a bola sobrar para Lucianinho invadir a área sem marcação e fazer o gol da
vitória do Atlântida, 1x2. Nos minutos finais o Kangibrina se joga ao ataque, mas
para no inspirado goleiro Zé, já o Atlântida explora os contra-ataques com a
mesma eficiência que um elefante fazendo alpinismo. O árbitro apito para dar
fim ao suplício dos presentes, a primeira vitória do Atlântida na temporada vai
pra conta com o carimbo de uma daquelas atuações que ninguém gosta de recordar.
Cotação:
Zé: Estava mais faceiro
que mosca em tampa de xarope com a eleição pra Craque do Jogo, teve atuação
destacada fazendo intervenções providenciais, além de tudo não teve culpa no
gol, melhor em campo disparado não apenas por sua própria atuação, mas também
pela atuação fraquíssima do restante do time.
Xandeco: Mais
enrolado que linguiça de venda, nosso pulmão ainda não entrou no ritmo, esteve
muito afoito e precipitou muitas jogadas.
Alemão: Mais
perdido que surdo em bingo, cometeu um pênalti não assinalado pelo árbitro e
foi responsável direto pelo gol contra, tirando os dois lances teve bom
enfrentamento com os atacantes adversários.
Edi: Nosso Vovô Garoto
esteve mais firme que catarro em parede, apesar de cometer algumas falhas de
posicionamento se mandando ao ataque, fez uma partida regular.
Mano: Mais grosso que
cintura de sapo, nosso Papai Pig fez uma partida regular se compararmos com o
desempenho do restante dos atletas.
Paulo: Mais
previsível que vida de casado, sua preferência pelo passe para a
lateral-direita deixou alguns atletas irritados, fez uma partida abaixo da
média como todo o time.
Kaleco: Não
conseguiu repetir a boa atuação da estreia, apesar de aplicar um balãozinho
muito bonito, ficou devendo melhor atuação.
André: Dois
jogos sem balançar as redes configura crise técnica para nosso goleador,
novamente não conseguiu encaixar seu jogo, e como já sabemos: se a dupla infernal
não vai bem o Atlântida sofre.
Lucianinho: Visivelmente
está receoso com seu joelho operado, ficou muito abaixo do seu potencial e
mesmo assim fez o gol da vitória e ainda incomodou os zagueiros, quando está
100% ninguém consegue pará-lo.
Cabelo: Entrou
na lateral-esquerda e teve atuação regular, foi prejudicado pela arbitragem que
definitivamente não foi com sua cara.
Agostinho: Não
confirmou a expectativa criada na sua estreia, perdeu ótima oportunidade dentro
da área e não conseguiu dar continuidade às jogadas, reivindicou a autoria do
gol contra, mas não rolou, pois sem dúvidas foi um gol contra clássico. Colaborou
bastante dando apoio ao time, tem espírito de grupo.
Alex Dobler: O
sempre guerreiro “beliscador de garrão” apresentou dificuldades na saída de
bola, na marcação estava mais ligado que rádio de preso.
Treinador Márcio Bola: Com
apenas dois atletas no banco de reservas fez o que pode, com as duas últimas
atuações da equipe anda mais nervoso que anão em comício.
Entrevista
com o Craque do Jogo:
Agradecemos
a presença qualificada do Seu Jardo, Maninho e da família do Xandeco que
sofreram com o fraco desempenho do time e com a baixa qualidade do jogo.
Forte abraço!
Por Nilmar
Oliveira
Descordo do cronista em relação ao desempenho da equipe, o setor defensivo junto com os volantes foram bem, todos tiveram atuação de destaque e importancia. K5
ResponderExcluirEscrevi de acordo com minha observação do jogo, mas respeito toda e qualquer opinião contrária.
ExcluirÉ...discordo.k5 kkk
ExcluirAcho que a crônica foi perfeita, realidade do jogo,
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