Com uma atuação arrasadora na segunda etapa o Atlântida vence o clássico contra a SESTEA e mantém o ótimo aproveitamento na temporada.
Depois
da tempestade vem a... Tratando-se de clássico esse ditado não se aplica, pois
a bonança fica só fora das 4 linhas, dentro delas os raios e trovões prevalecem.
A
chuva que castigou nosso litoral durante a semana deu uma trégua, mas deixou sua
marca no sempre bom gramado da SESTEA em Terra de Areia. Neste sábado
(30/05/2015) ainda era possível notar resquícios da água que judiara o gramado
anteriormente. Vindo de vitória tranquila sobre o União de Tramandaí o
Atlântida rumou para Terra de Areia sabendo que não encontraria as mesmas
facilidades da última partida, pois além de a equipe da casa ter boa qualidade
ainda sustenta uma certa rivalidade, que já perdura por alguns bons anos.
Sem
mais delongas vamos para o jogo, o Atlântida entra em campo com uma formação
equilibrada (Cabelo na direita e Mano na esquerda para o campo não empinar).
Com o gramado pesado a partida começa lenta sem muitas jogadas agudas, as duas
equipes se respeitam demais e não arriscam muito nos primeiros minutos. Alguns
erros provocam reclamações desnecessárias por parte do Atlântida e é nesse momento
de desestabilidade emocional que o time da casa abre o placar. O atacante da
SESTEA recebe na esquerda obtém vitória sobre Roliço e bate na saída de Zé,
1x0. O resultado não reflete a realidade do jogo, mas futebol é eficiência e
domínio de meio-campo e posse de bola não alteram o placar. Com a entrada de
Alemão e Paulo o Atlântida cresce no jogo e cria duas boas oportunidades com
André, na primeira Lucianinho toca de cabeça para o meio da área e ele pega mal
na bola, na segunda Nilmar cruza da esquerda André domina dentro da pequena
área e bate por cima. O Atlântida só vai empatar no fim do primeiro tempo,
Paulo chuta de fora da área, a bola bate no marcador e sobra para Alencar, o
Craque do Jogo bate firme da entrada da área, a bola ainda desvia no zagueiro
antes de encontrar as redes do goleiro da SESTEA, 1x1. Antes do fim do primeiro
tempo ainda tivemos muitas reclamações, a meu juízo, injustificadas.
Os atletas do Atlântida voltam para o segundo
tempo sabendo que precisam ser mais eficientes no setor ofensivo, pois já
dominavam o meio de campo e vigiavam bem os atacantes da equipe da casa. Não
demora muito para o Atlântida passar à frente no placar. Alencar chuta mal, mas
no meio do caminho André domina e fuzila o goleiro, 1x2. Os jovens atletas da
SESTEA não conseguem ameaçar o goleiro Zé, exceto em um chute violentíssimo de
fora da área em que o goleiro dos visitantes alcança uma bola que entraria no
ângulo. Enquanto isso o Atlântida toca a bola com facilidade em todos os
setores, com essa situação, não é difícil prever mais gols para a equipe
praiana. Em jogada de toque qualificado Fabiano toca para Alencar, o Craque Bronzeado
domina, corta o zagueiro e dispara para ampliar o marcador, 1x3. O time da casa
está tonto e parece não acreditar no que está acontecendo. Em jogada rápida de
contra-ataque Paulo lança Lucianinho que carrega por 30 metros sem ser acossado
invade a área chuta no canto direito do goleiro e corre para o abraço, aliás,
como gosta de um abraço esse Lucianinho heinho!!! 1x4. Os 3 gols de vantagem
não deixam os visitantes relaxados, eles sabem que em clássico qualquer vacilo
pode dar vida nova ao adversário. Assim, o Atlântida passa a atacar com cautela,
mas sempre levando perigo aos donos da casa. Em uma jogada pela direita
Lucianinho serve André que acaba chutando por cima, desperdiçando ótima chance.
O Atlântida controla bem o jogo, mas não consegue impedir a SESTEA de descontar
nos minutos finais, depois de um envolvente tabelamento o atacante fica
cara-a-cara com Zé e solta a bomba para dar números finais ao jogo: SESTEA 2x4
Atlântida. Uma vitória maiúscula de um time aguerrido que jogou com raça e
inteligência não abdicando da luta até o apito final do árbitro.
Como não temos vídeos resolvi espalhar umas imagens aleatórias pela cotação, para deixar mais agradável. Qualquer semelhança com fatos ou seres reais é mera coincidência.
Cotação:
Zé: Pouco exigido no
primeiro tempo, operou um milagre na segunda etapa, quase ficou com as penas na
mão em chute rasteiro, mas conseguiu se recuperar, boa atuação.
Capitão Cabelo: Jogou
um futebol elegante ostentando sua braçadeira de capitão, mereceu ser lembrado
na eleição de melhor em campo, antes de infartar, pediu pra sair.
Edi: Esteve abaixo das
suas últimas apresentações, reclamou da arbitragem e foi substituído, voltou no
segundo tempo e sentiu uma lesão, atuação razoável.
Roliço: Encheu
o saco no primeiro tempo e não conseguiu barrar o atacante no lance do primeiro
gol, na segunda etapa fechou a boca e foi seguro nas jogadas, primeiro tempo
nota: 0, segundo tempo nota: 7.
Mano: Quando não inventa não
compromete, nas jogadas que jogou simplificando conseguiu êxito, sem dúvidas
foi com essas jogadas que conquistou um voto pra melhor em campo.
Alencar: A
atuação tão esperada da principal contratação de 2015 aconteceu. Jogou muita
bola, com uma intensidade incrível no meio, conseguiu preencher os espaços,
atacar e defender com a mesma qualidade. O Craque Bronzeado ainda fez 2 gols e
deu uma assistência. Melhor em campo disparado.
Fabiano: Muito
combativo na marcação e eficiente no passe, acertou o posicionamento no segundo
tempo e, juntamente com Alencar, alugou o meio campo, ainda deu uma
assistência.
Nilmar: Mero
coadjuvante nas tarefas defensivas como lateral. No primeiro tempo (na meia) não
conseguiu municiar os atacantes.
Carlos: Teve
dificuldades com o gramado pesado, mas se entregou com raça brigando por todas
as bolas. Com a bola no pé tem um passe qualificado.
André: Desperdiçou
ótimas oportunidades, mas deixou sua marca, mesmo não sendo tão brilhante como
em outras jornadas foi sempre uma preocupação para os zagueiros adversários.
Lucianinho: O
Rei do Abraço é mortal, tem uma velocidade impressionante, marcou o seu e levou
perigo em chutes e em jogadas pelos lados, ótima atuação, principalmente na
segunda etapa.
Alemão: Depois
de longa parada voltou e jogou bem, mas o Alemão é o Alemão, deu rosca e quis
sair driblando na frente da área.
Paulo: Jogou muito, foi
voluntarioso em todas as ações de meio campo, com dedo em riste pediu bola o
jogo inteiro, mesmo quando estava no banco de reservas. Precisa se livrar das
lesões para multiplicar essas boas atuações.
Treinador Márcio Bola: Com poucas opções no banco fez boas trocas e
uma providencial mudança de posicionamento no meio campo no início da segunda
etapa, já está pressionando a direção pra ganhar aumento.
Eleição Craque do Jogo:
Alencar 8
votos
Lucianinho 3
votos
Cabelo 2 votos
Zé 2 votos
Mano 1 voto (o Zé fez
isso)
Presentes
com o Atlântida na terra do abacaxi: Seu Jardo, Bebinha e Seu Demar. Boa semana
a todos e não esqueçam que no próximo sábado tem super-clássico no Parque
Atlântida.
Forte abraço!
Por Nilmar
Oliveira
Essa é a nossa imprensa, sempre com ótimas crônicas! Parabéns Bradock!
ResponderExcluirBela crônica ilustrada. Cabe mencionar que o Bradock levou a caixa de ferramentas.
ResponderExcluirA foto do cronista esta rolando nas redes sociais com uma mochila vermelha...
ResponderExcluirHahaha! Baita jogo! Crônica ficou massa com os retratos dos elementos!
ResponderExcluirComo disse o Fabiano, o cronista operou o cirilo da Sestea! Hahahaha
Espetacular.....!!mais uma crônica do tamanho da tua capacidade Nilmar,com brilhantismo e doses de bom humor,parabéns.Cris
ResponderExcluirGanhei o corpinho!!! kkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirA melhor foto é a do Luciano, abraço grátis...
ResponderExcluirSe jogasse como escreve seria um ótimo reforço para o Atlântida !!!!!
ResponderExcluirVou entender como um elogio! kkkkkkkkkkkkk
ExcluirAlencar e Fabiano, as jogadas insignificantes no fim do jogo foram suprimidas da crônica!
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