domingo, 28 de junho de 2015

APAGÃO E A MALDIÇÃO DA BRAÇADEIRA

      Mais uma tarde de futebol neste sábado, a equipe do Atlântida F.C. foi a Torres visitar a equipe do Kangebrina, primeira partida entre as agremiações na história. Jogo no campo que fica dentro da sede do TCC( Torres campestre). A equipe foi disputar mais uma difícil partida, já que não se conhecia nada da equipe adversária, e ainda com muitos desfalques que desqualificam o time. Mas tirando as adversidades, tínhamos mais um compromisso a ser cumprido neste dia, o treinador Marcio mais uma vez com sua inconfundível palestra antes do jogo, explanou todos os planos e as táticas deste jogo, e como de costume escolheu para esta partida seu capitão, cargo este que ficou com a responsabilidade do nosso Alemão vulgo Rosca, momento este que a partir de agora tudo irá acontecer (parece que já disse esta frase antes)...
     Nosso capitão começou sua jornada nesta tarde tendo as devidas recomendações da arbitragem e a participação no sorteio do lado do campo e da saída de bola, diga-se de passagem sem êxito, já que iniciamos a partida contra o sol, fato que talvez tenha sido determinante para coisas que iriam acontecer na partida. Após o inicio do jogo a equipe do Atlântida F.C. partiu pra cima do adversário já procurando o gol, e logo teve uma chance com André, parecia que teríamos uma tarde feliz, mas a partir deste lance tudo mudou, se seu coração é fraco, e você não gosta de filme de terror por favor não continue a deliciar-se desta crônica....mas se você tem espirito aventureiro e gosta de fortes emoções, as terá nas próximas linhas...
  A equipe do Kangebrina após o susto em um lance inicial, partiu para cima do Atlântida F.C., utilizando-se de toque de bola e força ofensiva,  e de mais um ingrediente essencial ... o sol, este o vilão da tarde, além do bom toque de bola da equipe adversária, jogavam com raça e determinação, sem dar espaços para o Atlântida que não conseguia sair com a bola dominada, e procurava através de lançamentos longos o ataque com André e Lucianinho, sem êxito. Não demorou muito para equipe adversária abrir o placar, depois de um lançamento alto e longo para o ataque a defesa do Atlântida se atrapalha com o sol... e com a bola, e o atacante adversário tem a vida facilitada para abrir o placar.
     Após o reinicio da partida o Atlântida tenta entrar no jogo mas não consegue, apagão geral e mais uma vez em um lançamento longo, novamente o sol....e a bola, atrapalham nossa zaga que não enxerga nem a bola e nem o adversário que consegue marcar o segundo gol....a equipe totalmente perdida, sem saída, triangulação ou contenção de bola vê-se envolvida pelo adversário que não toma conhecimento do Atlântida e busca a todo momento o gol, e mais uma vez em um jogada de lançamento para frente procurando a falha da zaga, a bola passa e o nosso capitão Alemão Rosca, deixa a bola quicar, com o atacante fungando em seu cangote, não entende-se com o goleiro Dudu, nem um dos dois fala o que vai fazer e o nosso zagueiro tenta atrasar a bola para o goleiro que esta saindo para interceptar a jogada, momento este em que o Alemão toca de cabeça e encobre o goleiro, 3º gol  do Kangebrina, ..... em seguida marcam o 4º gol da mês forma que os anteriores, o sol atrapalhou demasiadamente a visão dos zagueiros e os atacantes do adversário aproveitam a bobeira, isso tudo em 20 minutos de jogo do primeiro tempo.
     Dizem nos cantos escuros e escusos do vestiário que a braçadeira de capitão foi a culpada, nosso zagueiro sentiu o peso da responsabilidade e não conseguia correr.  Já esta acertado que será feito uma chamada extra para aquisição de óculos escuros e sombreiros mexicanos, equipamentos necessários para as próximas partidas que tenham o sol como 12º jogador do adversário, e que a braçadeira será excluída dos acessórios de jogo, tal o tamanho de sua culpa nos péssimos jogos que os seus usuários estão apresentando... o peso é grande e tem que ser "grande" para poder usa-la.
      O adversário pensava que já estava tudo resolvido e que a goleada poderia ser maior, mas os BELIGERANTES  do Atlântida F.C não se entregam facilmente, após o baque inicial foram em busca da sua honra ferida, em uma escapada pela direita Lucianinho da uma assistência para André que coloca no fundo da rede, animo reacendido. Algumas trocas do treinador Marcio deram nova cara a equipe.
      A busca incessante pelo segundo gol, momento em que a equipe entra, literalmente, no jogo, em uma falta sofrida na intermediária, Kaleko cobra com precisão na cabeça de André que acha o travessão , no rebote Alencar dá um bonito voleio e faz o segundo gol.
       A equipe toma conta do jogo, luta por cada espaço do campo e começa a ter triangulação e toque de bola, em uma nova falta da intermediaria, mais uma cobrança perfeita de Kaleko que acha Mano na área que não consegue aproveitar a chance a bola passa e André devolve para Mano de "garrão " botar a bola para o fundo da rede, 3º gol do Atlântida, e a equipe entra no jogo definitivamente. Mais alguns lances, com amplo domínio do Atlântida e a primeira etapa termina, 4x3 e o jogo esta em aberto.
       Na volta do intervalo a equipe do Kangebrina vem mais cautelosa e procurando retomar o controle da partida, mas o jogo recomeça com  mesma intensidade e o Atlântida procurando o gol de empate controlando bem o adversário, que com uma grande quantidade de reposições, fazia trocas a todo o momento. As chances de gol foram sucedendo-se, até que em chutão de Kaleko para frente encontrou André que aproveitou-se da falha da zaga adversária e marcou o 4º gol, 4x4 e o jogo finalmente em igualdade.
       O Kangebrina depois do golpe de empate foi para cima e fazia a todo o momento a busca pelo gol da vitória, as duas equipes continuavam a ter chances e o jogo transcorria em uma intensidade grande, momento em que a arbitragem começou a aparecer, invertendo faltas, facilitando a vida do adversário, querendo  aparecer mais que os jogadores.  E a velha máxima, de que jogo em casa o juiz puxa para os donos da casa. Mesmo assim o jogo estava bem jogado e disputado, as duas equipes não se entregavam e procuravam a vitória. Visivelmente mais cansada, depois  da correria para buscar o empate, o Atlântida F.C. não se entregava, e em contra-ataques ainda teve chances de vitória, em uma delas em um escanteio André cabeceou sozinho mas não encontrou o gol. O jogo encaminhava-se para um empate, até que em uma falta lateral o adversário cruza a bola na área dois jogadores pulam em cima do goleiro Dudu que sofre a falta, mas não é marcada, e bola sobra dentro do gol para o atacante encostar para as redes, gerando uma grande reclamação do Atlântida, que não conformava-se com a decisão do juiz de validar o gol.
        Bola ao centro já faltando poucos minutos para o encerramento da partida, a equipe ainda tentou novamente o gol de empate em alguns lances,  mas sem sucesso, final de partida e uma derrota amarga, contra vários adversários, incluindo o sol e o arbitro....mais as falhas do primeiro tempo.
       
        Equipe jogando fora de casa, a torcida acompanhou em menor numero Bebinha e Maninho.
Cotação dos jogadores:
Dudu: Convidado para quebrar o galho no gol, teve um primeiro tempo comprometedor, muito por conta da falta entrosamento com o campo de futebol 11 e com os companheiros de equipe, no segundo tempo melhorou bastante e fez boas defesas.
Cabelo: Como toda a equipe, nos 20 minutos iniciais comprometeu,  depois conseguiu ajudar e melhorar junto com a equipe.
Giovane: Não se entendeu com seu companheiro de zaga, comprometeu nos 20 minutos iniciais, muitas falhas, depois na segunda etapa como lateral melhorou bastante.
Alemão: O que dizer? Teve envolvimento direto em 3 gols do adversário, 20 minutos horríveis. A braçadeira fez mal. No segundo tempo melhorou com toda equipe.
Mano: Não se achou na lateral, não conseguia marcar e nem sair pro jogo. Mas a partir da reação da equipe teve melhora e ainda marcou seu gol, no segundo tempo ajudou no ataque.
Kaleko: Nos 20 minutos iniciais não sabia se marcava no meio ou ajudava a zaga. A partir dai melhorou,  teve participação em três gols. Trouxe meia caixa de ferramenta.
Alencar: Como volante de marcação não conseguiu  se impor, 20 minutos iniciais ruins. Depois melhorou, entrou no jogo e ainda fez um bonito gol de voleio e deu uma assistência.
Paulo: Teve junto com a equipe os 20 minutos iniciais perdido, não marcava, não jogava. Melhorou bastante no segundo tempo, quando ajudou na marcação.
Nilmar: Tentava, tentava, mas como toda equipe no inicio estava difícil, custou a entrar no jogo. Melhorou junto com a reação da equipe. E no segundo tempo foi mais efetivo. Tem que mostrar seu potencial. 
André: O artilheiro do jogo, fez dois gols, deu uma assistência, e esteve no jogo mais consistente desde o inicio, sempre procura o gol.
Lucianinho : Nosso "guerreiro" esta ferido, não esta conseguindo mostrar todo o seu potencial e o diferencial que é ser o craque do time, ainda assim deu assistência, perdeu gol  e teve bons lances durante a partida.
Roliço: Quando entrou no jogo, conseguiu ajudar a equilibrar o meio, marcou com efetividade, ainda carece de posicionamento quando joga no meio, mas teve uma boa partida até sair lesionado no meio do segundo tempo.
Eder: Nova contratação, entrou e deu segurança a zaga, sabe posicionar-se, tem boa saída de bola e marca com fora, muito boa estreia.
Treinador Marcio. Com o material que tinha a mão, após a equipe estar sendo goleada, com as mudanças conseguiu equilibrar o jogo e buscar o empate, a derrota foi um castigo não merecido.


Vídeos da partida:



Votação melhor em campo:
12 votos para André
01 voto Kaleko
01 voto Alencar
01 voto Lucianinho
01 assistência André, Alencar e Lucianinho.
Pessoal obrigado a todos e até semana que vem.
By K5.

11 comentários:

  1. Na primeira metade da crônica, cômico,muito bom bem detalhada,faltou dizer que a entrada do roliço, melhorou o time,(aí já dá p perceber que tava horrível, kkkkk).Cris

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  2. Tu não leu na cotação que foi dito isso?? k5

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  3. Ótimo relato dos fatos. Vejo que tenho que voltar urgentemente para o gol, a equipe entra em pânico quando não vou e acontece tudo isso.

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  4. Eu, particularmente, acho que o Alemão Rosca é melhor que o Tiago Silva, pelo menos depois de fazer cagada admite o erro e dá entrevista chorando.

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  5. Acho que desde que eu estreei no Atlântida a equipe não tinha feito uma apresentação tão ruim como fez nos minutos iniciais desse jogo, e sem fazer rodeios, principalmente do setor defensivo. Mas ganham todos e perdem todos, fomos guerreiros por não desistir e correr atrás do prejuízo, merecíamos no mínimo o empate. Ótima crônica, detalhada e fiel aos acontecimentos do jogo.

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  6. Ótima crônica, e apesar do apagão dos primeiros 20 minutos, também acho que merecíamos um resultado melhor ao final da partida.

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  7. Ótima crônica, e apesar do apagão dos primeiros 20 minutos, também acho que merecíamos um resultado melhor ao final da partida.

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  8. Ótima crônica, e apesar do apagão dos primeiros 20 minutos, também acho que merecíamos um resultado melhor ao final da partida.

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  9. É mito, tem que acabar ou tem que continuar? Decide ai Alemão KKKKK. Shou de bola galera!!!!

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  10. Bom dia, parabéns K5 pela crônica, quanto ao jogo, as falhas da defesa foram decisivas no placar, mas não foi só a zaga que jogou mal, o meio campo não conseguia segurar a bola nem encaixava a marcação, ficando a defesa levando sufoco o tempo inteiro, mas claro que isto não absolve os erros individuais. Mas temos que levar deste jogo o nosso poder de reação, sair de um placar de adverso de quatro gols para buscar o empate, só tomando um gol polemico no fim quando visivelmente faltou pernas ao time. Parabéns a todos pelo empenho, e principalmente pela serenidade quando estávamos tomando uma goleada em 20 minutos de jogo, o time soube se comportar, não acontecendo discussões ou brigas no elenco, o que é difícil quando se está tomando de quatro. Valeu.

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  11. Crônica ficou dez, relatos verdadeiros sobre o jogo, foi uma pena termos nos ligado dos chutões contra o sol somente após estarmos levando 4 gols, mas o Marcio foi muito feliz em seu comentário onde critica, mas também enaltece os atletas não só pelo esforço, mas também pelo companheirismo dentro das quatro linhas, com certeza foi um dos motivos para termos chegado ao empate e quase virar o placar, apesar da derrota ficou uma marca de superação e compreensão entre os comandados do técnico Marcio.

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